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29 Março 2023

CICECO Lidera Pedidos de Patentes Europeias em Portugal no Ano de 2022

CICECO Lidera Pedidos de Patentes Europeias em Portugal no Ano de 2022

O CICECO - Instituto de Materiais de Aveiro, lidera os pedidos de proteção de propriedade industrial (PI) submetidos em 2022, pela academia, ao European Patent Office (EPO).

No passado ano foram submetidos por instituições portuguesas ao EPO 312 pedidos de patentes. A tecnológica Feedzai voltou, pelo segundo ano consecutivo, a ocupar o primeiro lugar de uma lista, que no caso português, tem nos lugares cimeiros mais entidades universitárias do que empresas. Com o mesmo número de submissões que a Feedzai (20) encontra-se a Universidade de Aveiro onde 16 (mais de 5% do total de pedidos de patentes) resultam do trabalho desenvolvido no CICECO. Este Laboratório Associado, fundado em 2002, acolhe cientistas dos departamentos de Química, Física e Engenharia de Materiais e foi criado com a missão de desenvolver o conhecimento científico e tecnológico necessário à produção inovadora e à transformação de materiais cerâmicos e híbridos orgânicos-inorgânicos para um desenvolvimento sustentável. O fato de se encontrar em segundo lugar no ranking de entidades mais ativas na submissão de patentes à EPO não parece surpreender o Professor João Coutinho, atual diretor do CICECO.

“O CICECO tem na sua génese um forte compromisso com a envolvente industrial e uma grande apetência para criar conhecimento e soluções tecnológicas inovadoras. Encontramo-nos recorrentemente entre as instituições portuguesas que mais patentes registam no país (INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e no EPO e por isso estarmos este ano em 2º lugar no registo de patente no EPO não nos surpreende, é apenas uma consequência natural das nossas atividades de investigação e desenvolvimento. É no entanto curioso ver a atenção que atrai este fato num país onde a Propriedade Industrial é ainda pouco valorizada, mas em que esperamos, pelo nosso exemplo e pela educação dos nossos estudantes e investigadores, poder contribuir para alterar este paradigma, permitindo uma maior valorização económica da Propriedade Industrial gerada em Portugal.”

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