Nanotubos luminescentes de aluminatos de berílio, magnésio, cálcio, estrôncio ou bário dopados com cério (III) e co-dopados com outros iões lantanídeos M(1-x-y)N2O4: Cex, Lny

Resumo

A presente invenção apresenta nanotubos luminescentes de aluminatos dopados com terras raras, nomeadamente da série dos lantanídeos (Ln consiste em La, Ce, Pr, Nd, Pm, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Rr, Yb, Tm ou Lu), cuja fórmula revela-se M(1-x-y) N2O4:Cex, Lny, onde o catião M compreende um metal alcalino-terroso que consiste em Be, Mg, Ca, Sr, Ba ou uma mistura dos mesmos, N consiste em Al, aceitando a co-dopagem por uma combinação de iões lantanídeos (co)activadores de luminescência, onde 0<x≤1 e 0≤y≤1.
Tais nanotubos são obtidos por um processo de síntese que consiste no tratamento térmico de recozedura de micro e nano-partículas, sob uma faixa de temperatura igual ou superior a 573 Kelvin, por um mínimo de 30 minutos, resultando em emissões no infravermelho e no ultravioleta visível, em modo que os ditos nanotubos podem ser amplamente aplicados em dispositivos ópticos, tais como biomarcadores e sensores.

Aspetos inovadores & principais vantagens

A inovação desses nanotubos luminescentes representa um importante avanço na área dos materiais luminescentes à nanoescala (menor que 100 nm) porque podem ser obtidos a partir de um processo de síntese, em larga escala, que compreende uma reacção no estado sólido de (micro e nano) partículas precursoras (e.g. de estrutura monoclínica) e posterior recozedura (recristalização), sob uma faixa de temperatura com limite mínimo igual ou superior a 573 Kelvin. Além disso, estes nanotubos podem ser obtidos em substratos diversos, sob deposição mecânica, prensagem e recozedura, utilizando técnicas laboratoriais ou industriais que resultam nesta extraordinária nanoestrutura.

Aplicações

Os nanotubos podem ser amplamente aplicados a dispositivos óticos, tais como biomarcadores e sensores, e numa variedade de produtos com luminescência pós-luminescência que resultam das emissões óticas nas regiões de infravermelhos (próximas) e ultravioletas (visível). Além disso, estes nanomateriais inorgânicos apresentam propriedades óticas multifuncionais (ex. termo-, catodo-, piezo-, sono- e fotoluminescência), que podem atingir tempo de vida de emissão da luminescência de curta ou longa duração (luminescência persistente). Potenciais indústrias de produção e/ou utilização dos nossos nanotubos luminescentes, em grande escala, incluem os setores da indústria química, farmacêutica, médica, e de materiais, fontes de iluminação artificial e fabrico de equipamentos e as que envolvam a manufatura de produtos fotoluminescentes para uso no escuro.

Inventores

Zurba, Nadia

Titulares

Universidade de Aveiro
Partilhe esta Patente:

Patentes Similares

Usamos cookies para atividades de marketing e para lhe oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao clicar em “Aceitar Cookies” você concorda com nossa política de cookies. Leia sobre como usamos cookies clicando em "Política de Privacidade e Cookies".